Por volta de 1750, o anatomista (alguém que é especialista na área da anatomia humana, animal ou vegetal) italiana Luigi Galvani, realizando experiências de anatomia com os sapos, concluiu que a energia tinha origem nos músculos dos animais.

Alessandro Volta tinha uma ideia diferente de Galvani, pois achava que a electricidade tinha origem nos metais. Como físico, Volta tentava provar que só existiam um tipo de electricidade, que só aquela tinha sido estudada pelos físicos. Por isso trocou os tecidos de organismo vivos por ferro, cobre e tecido molhado . Variando os metais usados, rapidamente se convenceu de que o seu raciocínio fazia sentido.
Em 1800, Volta construiu a pilha de Volta, um equipamento capaz de produzir corrente elétrica continuamente. Entre duas placas metálica, uma de cobre e outra de zinco, imersas em ácido sulfúrico, observa-se o movimento das cargas eléctricas negativas que se deslocam do zinco e fluem em direcção ao cobre. A pilha de Volta produzia energia eléctrica sempre que um fio condutor desta, era ligado aos discos de zinco e de cobre, colocados na extremidade da pilha.
O debate entre Galvini e Volta foi um dos mais benéficos episódios na história da ciência. Volta generosamente denominou a corrente observada de corrente Galvância, e disse que o trabalho de Galvani se trata de uma das mais belas e mais surpreendentes descobertas.